sábado, 8 de julho de 2017

Advogado de Michel Temer diz “que denúncia e uma peça de filme de ficção

O advogado Antônio Claudio Mariz negou nesta quarta-feira que o mandato do presidente Michel Temer esteja na UTI e brincou que Temer está numa lanchonete de hospital e reiterou diversas vezes que a denúncia não tem provas.
Absolutamente ( o mandato de Temer não está na UTI). Não sou médico e não conheço bem as divisões do hospital, mas eu diria que ele está na lanchonete, está comemorando, está pensando, trabalhando pelo país. O presidente quer trabalhar pelo país, é preciso que se tenha presente que essa acusação não é contra um cidadão comum. Essa acusação é contra o presidente e contra o Brasil. É uma defesa séria, preocupada com os fatos, embora preocupada para mostrar a inconsistência dos fatos, mas uma defesa que está honrando o presidente e homenageando os deputados no sentido de vê-los como magistrados - disse Mariz.
Mariz fez várias críticas à denúncia apresentada pelo procurador-geral da República, Rodrigo Janot, e desafiou o Ministério Público a apresentar provas. 
— O presidente não cometeu crime, não cometeu corrupção passiva. E eu lanço um desafio, um respeitoso desafio, aos acusadores para que demonstrem, através de um único indício que seja, mais frágil que seja, de que o presidente da República teria solicitado algo, recebido algo ou favorecido alguém. E lanço para mostrar que a defesa está absolutamente consciente de que a acusação não se funda em prova e sequer se funda em indício. A peça acusatória, com todo o respeito ao procurador-geral, a quem deu admiro, de quem sou amigo, é uma peça de ficção. É peça de ficção. É uma peça baseada em hipóteses, suposições, criações incidentais, fruto da inteligência do procurador-geral, mas que fugiu da realidade. Porque a realidade, mesmo que ele quisesse ir buscar, não encontraria nenhum elemento incriminatório contra o presidente — disse Mariz.
Ele disse que o presidente "não prevaricou" ao ter se encontrado com o empresário Joesley Batista.
— Não, o presidente não prevaricou. O presidente encontrou Joesley Batista como encontrou inúmeras pessoas, é bom que se diga, fora de agenda, noturnamente, encontros noturnos, vários políticos, vários advogados, vários homens públicos, vários representantes de várias instituições do Estado. Então, não houve por parte do presidente nesse encontro nada anômalo, nada estranho, nada que não pudesse entrar numa visão das pessoas que querem ver com bom senso e bons olhos algo absolutamente normal. Não vejo nenhuma estranheza neste fato.
Mariz disse que está enviando um vídeo de três minutos aos deputados com um resumo da defesa e acrescentou com os chama de "juízes":
— Para mim, os deputados estão, neste momento, transvestidos de magistrados. São juízes. Eu os estou tratando-os como juízes. Estou apresentando uma defesa técnica, mas com linguajar acessível àqueles que não tenham formação jurídica.
Ele acusou o Ministério de ser seletivo e disse que a gravação não é prova, mas não prova nada mesmo assim.
— A prova é seletiva. Não pode ser usada (a gravação como prova). Mas vou dizer em alto e bom som: a gravação é uma gravação tecnicamente duvidosa, existem laudos dizendo que ela está incólume e laudos dizendo que ela foi adulterada. Por outro lado, ela é uma prova ilícita, porque a jurisprudência só permite a gravação de um interlocutor em relação ao outro para que esse interlocutor que grava se defenda posteriormente. Mas, apesar da ilicitude, da ilegitimidade, acho que ela tem que ser considerada como boa, porque, mesmo como boa, ela não traz um elemento sequer que coloque, que ligue, mesmo que de forma muito frágil, o presidente ao cometimento de qualquer crime. A gravação não é um elemento incriminatório — disse ele.
Ele disse ainda que adoraria ser confrontado com Janot ou mesmo Joesley e até Rocha Loures, que a oposição gostaria de ouvir na Comissão de Constituição e Justiça (CCJ). Mas admitiu que estes pedidos deverão ser rejeitados porque não estão previstos no Regimento da CCJ.


O presidente Michel Temer não cometeu crime e a denúncia contra ele é uma peça de ficção, disse a jornalistas nesta quarta-feira o advogado Antonio Mariz de Oliveira, logo depois de protocolar a defesa do peemedebista na Comissão de Constituição e Justiça (CCJ) da Câmara dos Deputados.
Mariz ressaltou também que a gravação do áudio de encontro entre Temer e o empresário Joesley Batista, parte da denúncia, é tecnicamente duvidosa e não apresenta elemento incriminatório contra o presidente.

sexta-feira, 7 de julho de 2017

Michel temer abandonado por todos - Fim de seu governo é inevitável